É todo um desafio saber e aceitar quando uma qualquer
etapa da vida terminou o seu ciclo e chegou a um fim. Insistir numa ilusão, é
evitar um processo de luto que deixará uma profunda ferida aberta se não for
feito, para além de constituir um desgaste físico e emocional tremendo, que
pode ter graves consequências pessoais.
Nada, nem ninguém, é indispensável… tão-somente
hábito, apego, necessidade… ilusões da mente aflita! Mente essa que adora
insistir freneticamente numa busca de “porquês”, tantas vezes sem resposta, ou
numa eterna sucessão de cenas alternativas de um filme já realizado, editado e visionado,
com direito a epílogo: The End.
A vida existe apenas no presente e saber fechar ciclos
e encerrar capítulos, quando estes chegam ao fim, é indispensável a um viver em
presença.
Para isso, temos que ir aprendendo a soltar e a deixar ir... a
oxigenar lembranças e recordações de um tempo que já não é… de um espaço que
deixou de ser.
A saúde mental e física depende desse seguir em frente
com a tranquilidade de estar vivo aqui e agora… e a certeza de vivenciarmos e continuarmos a escrever sobre novas e
fantásticas aventuras nesse livro da vida!
lúcia*
alegoriadacaverna2@gmail.com


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