Olhava amiúde para dentro de si...
e começava a sentir que podia desfazer-se da raiva, deixar ir o ciúme e também a inveja... e que isso não a deixaria diminuída, nem vulnerável, como tanto receava...
ao contrário, soltar a emoção dolorosa, era como soltar a pele exterior, abrindo-se a um novo sentir, a um novo estar, a um novo ser...
soltar a emoção defensiva parecia, afinal, deixá-la mais centrada, mais alicerçada na essência e menos no ego.
Olhava amiúde para dentro de si...
e percorria agora a lentidão do caminho, sem pressas...
sentindo, finalmente, ter toda a eternidade.
lúcia*

Belo!
ResponderEliminargrata por me leres, minha querida, Virginia! <3
ResponderEliminarLindo e profundo...
ResponderEliminarGrato pela partilha Lúcia.
Grata pela sua amabilidade, Mário! Grande abraço!!!
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